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Comentário da Dia: José Maria Campos fala sobre a moção de aplausos da Câmara Municipal de Patrocínio

24/09/2018 às 15:26

Boa tarde. Em Patrocínio são 12 horas e 25 minutos. Estamos iniciando o nosso Comentário do Dia, hoje, nesta segunda-feira, dia 24 de setembro do ano da graça de 2018. Esperamos que todos tenham tido um excelente final de semana, e que esta segunda-feira seja o prenúncio de uma semana bastante movimentada em todos os segmentos buscando o crescimento e o desenvolvimento da nossa querida Patrocínio.

No limiar do nosso Comentário de hoje, queremos aqui agradecer aos nossos milhares de ouvintes, aqui na Difusora 95, que nos cumprimentaram pela passagem do dia do radialista, dia 21 de setembro, sexta-feira passada, e também manifestaram sobre os 55 anos de rádio-jornalismo desse locutor que vos fala, uma antiga expressão do rádio do passado. Nossos sinceros agradecimentos a todos vocês.

Mas, no nosso tema de hoje, queremos abordar aqui um assunto até interessante. É que na terça-feira passada, quando da reunião ordinária da Câmara Municipal, estávamos presentes como sempre dando cobertura a reunião, quando o vereador em exercício, Ricardo Balila, fazia uma consulta aos senhores vereadores buscando apoio para um projeto de lei, com o objetivo de acabar com o instituto tradicional de direito que tem os parlamentares de conceder a moção de aplausos por meritocracia, uma maneira de enaltecer e valorizar o trabalho das pessoas, e quem sabe, um futuro eleitor.

Isso, como já falamos, é um direito adquirido pelos parlamentares, principalmente vereadores, onde todos conhecem todos, e sabem dos seus predicados, pessoal e profissionalmente.  É bom lembrar que essa iniciativa do vereador em exercício, Ricardo Balila, não é nenhuma novidade, e lembramos aqui que no passado, dois vereadores já tentaram acabar com as moções de aplauso, mas não passou, vereadores não apoiaram, projeto de lei foi amplamente derrotado. Ora, a iniciativa é um direito que o vereador tem de distinguir seu eleitor, e como já falamos, um meio de conquistar o futuro eleitor. Com todo nosso respeito ao vereador em exercício, Ricardo Balila, acreditamos que os vereadores dessa legislatura também não vão apoiar tal iniciativa. Melhor seria se o vereador em exercício tomasse a iniciativa de limitar a concessão de títulos de cidadania honorária, que sempre cai em profusão nas pautas das reuniões ordinárias. Não tem uma reunião em que aparecem diversos nomes para serem aprovados com a cidadania honorária. Isso é coisa séria. O referido título, o mais importante do município, não pode ser assim concedido a torto e a direito, sem uma análise profunda daquilo que o homenageado tenha feito por Patrocínio. Achamos que essa análise não está sendo feita, por que pelo que temos visto tem pessoas indicadas apenas por interesse político, e não por, repito, meritocracia, isto é, que tenham feito algo de muito bom e útil pela terra que escolheram para morar, a nossa querida Patrocínio. Não é acabar com o instituto do título da cidadania, mas sim, regulamentar a iniciativa, dentro dos parâmetros que o próprio título indica. Resumindo, deixa a iniciativa da moção de aplauso continuar, mesmo porque acreditamos que não vai passar, e limita a concessão de cidadão honorário. Só isso.

Encerramos aqui, o nosso Comentário do Dia. Estaremos de volta amanhã, ainda nesse mesmo horário que já está terminando. Obrigado e um abração a todos.

José Maria Campos/Difusora 95