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Comentário do Dia 24/11, a reforma da previdência

24/11/2017 às 14:24

Bom, o assunto do momento, depois d reforma trabalhista que já está valendo, e causando polemica, por que está difícil entender diversas mudanças, ainda, por enquanto, agora é a reforma da previdência social que já vem causando arrepios dede que ela foi anunciada pelo governo. Está tendo uma resistência dos senhores deputados federais e senadores, principalmente daqueles que são candidatos á reeleição, que já sofrem uma rejeição tremenda, principalmente os aliados do governo por causa da venda de votos das denuncias contra o presidente, com relação ás eleições gerais do ao que vem. Mesmo assim, dizem que o empenho do governo é tão grande que vai comprar mais votos para a aprovação da reforma da previdência. Os que são contra estão exigindo uma renovação do texto original para que possam votar a favor, mas o governo está mexendo de todo lado, e está difícil convencer os indecisos. Aqui em Minas, numa pesquisa do jornal mineiro O Tempo, entre os 54 deputados federais da bancada de minas somente três vão votar a favor da emenda; Elton Freitas, Paulo Abi-Akel e Carlos Meles. A maioria, segundo o jornal, trinta já se manifestaram que votarão contra e os demais ainda não responderam ao jornal. Mas, pelo que se nota a maioria da bancada de Minas vai rejeitar a reforma da previdência, se não aparecer grande ofertas do Governo Federal, né gente como no caso das denúncias da procuradoria geral da república. A mídia está divulgando que estabelecer uma idade mínima para que o trabalhador se aposente é quase uma unanimidade entre quem defende uma reforma do sistema previdenciário brasileiro. A proposta, que chegou a ser enviada para o Congresso no início do ano, mas que esbarrou na falta de consenso entre os parlamentares, chega a uma nova discussão, desta vez com vários ajustes. Atualmente, a Previdência no Brasil não exige uma idade mínima para que trabalhadores possam requerer a aposentadoria. Vale o tempo de contribuição junto ao INSS. Isso possibilita que servidores públicos se aposentem, em média, aos 55 anos. O que onera cada vez mais cedo a folha de pagamento das aposentadorias pelo governo.O Palácio do Planalto costura com o relator da reforma na Câmara, deputado Arthur Maia, do PPS da Bahia, um texto capaz de ser aprovado antes do recesso parlamentar. Pela nova proposta, estuda-se fixar a idade mínima de 62 anos para mulheres e 65 anos para homens. A intenção é fazer uma transição gradual dessa regra.Começaria em 53 anos para mulheres e 55 anos para homens. A partir de 2020, essa idade subiria, sendo um ano de idade a cada dois anos, até chegar a 65 anos para homens e 62 para mulheres. Ministro da Previdência do governo Fernando Henrique, o economista José Cechin considera defasado o sistema vigente no Brasil, o que nos deixa atrasados e com mais problemas em relação ao resto do mundo. “O Brasil é dos poucos países, eu falo meia dúzia de países, que não têm idade mínima para efeito de aposentadoria. Portanto, introduzir essa idade mínima universal para todos é um passo muito importante numa reforma de Previdência”. A expectativa do governo é que a reforma da Previdência seja votada ainda este ano, ou seja, antes do recesso parlamentar de 23 de dezembro. Agora é aguardar as reações dos parlamentares e muito mais do povo, por que  segundo o Palácio do Planalto, o governo quer marcar a data de votação da reforma no dia 6 de dezembro. Até lá tem muita água para correr, inclusive uma reação em massa da população, coisa difícil de acontecer, mas vamos lembrar aqui do refrão da famosa canção de protesto de Geraldo Vandré durante a ditadura militar: “Vem vamos embora, que esperar não é saber, quem sabe faz a hora não espera acontecer”. E aconteceu, a democracia voltou.