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José Antonio: Lei dos vinte minutos de espera em bancos, pode voltar a ser respeitada!

31/03/2017 às 15:05

Aos que tenho o prazer de ter acompanhando o blog, o nosso muito obrigado.

Hoje vou abordar uma situação pela qual muitos já passaram, trata-se da longa espera nas filas de bancos em Patrocínio. Lamentavelmente não é um problema novo, tanto que já há alguns anos, após clamor da comunidade, o assunto ganhou a atenção da Câmara Municipal, a ponto de uma Lei ter sido elaborada visando agilizar o atendimento nas agências bancarias da cidade, ficando o tempo máximo de espera por pessoa na fila de vinte minutos, Lei esta salvo o engano, de autoria do vereador da legislatura 2004/2008, Humberto Donizete (Bebé). Como não basta tão somente criar uma lei, a cultura que temos não só em Patrocínio mas em todo o Brasil, traz a necessidade ainda de uma fiscalização para que haja a sua efetivação. Neste caso específico, desde a sanção da “Lei dos Vinte Minutos”, o Procon vinha se responsabilizando pelo cumprimento da mesma. A época o órgão de defesa do consumidor na cidade, tinha a sua frente o hoje presidente do Legislativo Municipal, Thiago Malagolli, que durante a sua estada no Procon, mesmo sem estrutura para o devido funcionamento do órgão (deixo ainda assim claro, que já foi um ganho a sua criação naquele momento), e meio que a contragosto de alguns dos gestores de agências, fez valer o benefício para o consumidor. Na gestão do Município iniciada em 2009, Ricardo “Balila” que esteve na coordenação do Procon, deu sequencia ao bom trabalho desenvolvido por Thiago, e permaneceu em especial neste caso, fiscalizando e também multando os bancos que estavam em desacordo com a Lei Municipal.

Porém com o passar dos anos, não sei se por faltar estrutura para o Procon, ações como o deslocamento de fiscais e até a sua coordenação, para pontos itinerantes (geralmente em frente as agências), e estratégicos para atender reclamações e orientar os usuários de bancos, deixou de ocorrer. E olha que se dependesse da coordenação, que passou a ser na administração municipal iniciada em 2013, da advogada Charlene Soares, muita coisa teria sido feita, mas, como não dependia somente dela…  Bom talvez não foi interesse dos administradores do Município naquele momento, estruturar o Procon, para a devida fiscalização aos atendimentos de clientes junto aos bancos.

Agora ressalto o retorno de Balila ao Procon, o que ocorreu no final de fevereiro de 2017, e inclusive, numa entrevista ao programa Rádio Comunidade da Difusora AM, ele disse ter voltado, e que tem o apoio total e irrestrito, da atual administração do Município e que sendo assim, vai colocar o Procon novamente a disposição da população, a tempo e a hora. Balila disse ainda que não só estará se reunindo com os gerentes das agências bancarias da cidade, para relembrá-los da Lei Municipal dos vinte minutos, mas também para informá-los da fiscalização que volta ocorrer de forma rigorosa, inclusive, em horários em que o Procon enquanto sede, estará de portas fechadas, ou seja, por meio do “Procon nos Bancos”, onde uma equipe do órgão se desloca até as proximidades das agências, para atender in loco, as reclamações dos clientes e para ainda levar outras informações alusivas ao direito do consumidor.

Mas vale aqui lembrar que para que possa haver a ação e a autuação por parte do Procon, é necessário, que o cliente ao chegar na agência retire sua senha onde consta o horário de sua chegada e ao chegar no caixa, constatado o avanço nos minutos de espera em fila (superior a vinte minutos), que seja solicitado ao atendente, o carimbo na senha bem como a inserção da data e horário do início de seu atendimento no caixa do banco, o que vai resguardar ao cliente, que o mesmo teve a Lei Municipal transgredida. Após esses cuidados, o cliente tem que efetuar a reclamação junto ao Procon, que a partir dai tem todas as condições de penalizar a agência, que provavelmente, no mínimo, terá que se virar para melhorar o atendimento e o principal, dar mais agilidade no mesmo, ou seguir pagando multas para o Município. É bom lembrar que perdas no seguimento bancário soa como má administração!

Bem sendo assim queremos crer que aquela situação constrangedora que muitos de nós passamos, quando vamos a uma agência bancaria, a de ficar em pé na fila por dezenas de minutos, esperando em muitas das vezes, por um simples serviço, que não gastaria mais que três minutos para se resolver, se houvesse uma chegada rápida no atendente do caixa, não mais venha ser registrada.