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Advogado orienta como se prevenir e o que fazer ao cair em “Golpe do PIX”

20/09/2021 às 10:54

O PIX é o novo meio de pagamento do Banco Central, que permite transferir dinheiro entre contas em poucos segundos e a qualquer hora do dia. Lançado em novembro de 2020, hoje, já tem milhões de adeptos. Considerado uma ferramenta prática e rápida, o PIX é gratuito para as pessoas físicas e tem baixo custo para as empresas.

O crescimento da nova facilidade financeira também intensificou algumas tentativas de golpes virtuais. Em Patrocínio, algumas pessoas já caíram no chamado “Golpe do PIX”, onde o usuário realiza o pagamento de um compra através da ferramenta e depois acaba não recebendo a mercadoria.

O presidente da 65ª subsessão da OAB em Patrocínio, o advogado Dr Lázaro Luciano, afirma que os usuários devem suspeitar de vendas duvidosas. “Nós estamos aconselhando que, caso você não conheça ou que, caso seja uma oferta muito desproporcional, que não realize qualquer tipo de pagamento. Desconfie, pesquise, faça uma busca detalhada a respeito do site ou a respeito do aplicativo”, afirmou.

Aqueles que acabarem caindo em algum golpe, devem procurar as autoridades para denúncia oficial. “É muito importante que as pessoas façam um boletim de ocorrência, apresente no banco pelo qual ela tenha conta e também faça uma ocorrência junto ao Procon. E depois procure a justiça através de um advogado para que possa requerer os seus direitos”, orientou Lázaro.

O advogado reforça a importância de evitar ao máximo realizar compras suspeitas através do PIX, uma vez que, por ser um crime virtual, é mais difícil encontrar os responsáveis. “Acaba se tornando uma frustração, porque tem a questão de não identificação dos autores. É importante a gente esclarecer que, nesse caso, não existe a responsabilidade do banco. O banco está isento de responsabilidade, porque a prática não partiu dele, e ele não tem um sistema de segurança hábil para poder tolir determinados atos dessas quadrilhas especializadas em estelionato”, explicou.

Texto: Thais Busqueiro/Grupo Difusora

Reportagem: Erasmo Cláudio/Difusora 95