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Foto: Reprodução/Arquivo pessoal

Apaixonadas pelo CAP: a história de amor de duas torcedoras grenás

06/03/2020 às 12:25

Na semana do Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 08 de março, ouvimos duas torcedoras que estão sempre presentes em dia de jogos do Clube Atlético Patrocinense, contando suas histórias e a paixão pelo clube da cidade, levando a sua torcida, incentivo e beleza ao estádio Pedro Alves do Nascimento.

Uma das várias torcedoras apaixonadas pelo CAP é Valéria Helena Souza, 34 anos. Valéria é professora da educação infantil e tem na sua mãe o principal motivo pela paixão pelo Clube Atlético Patrocinense, já que sua mãe, Dona Vanilda Helena, trabalhava na antiga Vila Olímpica Ninho da Águia. A torcedora acompanhava os treinos da equipe patrocinense, que se preparava para as competições disputadas na época.

Já na adolescência, Valéria teve a oportunidade de acompanhar de perto um jogo oficial do Clube Atlético Patrocinense. Para ela foi um momento único ao ver de perto, pela primeira vez, o time da cidade disputando competições importantes, a nível de estado. O fato ocorreu no ano de 2004, no duelo contra o Araxá Esporte, no estádio Júlio Aguiar. Naquele ano, o Olimpique, de Barbacena, foi campeão da competição.

O jogo que marcou

De acordo Valéria, o jogo que marcou sua vida acompanhado a equipe patrocinense foi no dia em que o CAP enfrentou o Cruzeiro no Mineirão, em 2019. Na oportunidade, o time grená foi derrotado por 1×0, mas foi um momento especial, pois Valéria pôde levar seu filho para conhecer o gigante da Pampulha, relata a torcedora.

Quanto à presença das mulheres nos estádios, Valéria acredita que as mulheres têm sido cada vez mais participativas nos campos de futebol. Isso, segundo ela, só reforça a força da mulher independente, forte e que luta por seus direitos de ir e vir por onde desejarem e se sentirem felizes.

Denga

Elenísia Delfina, 56, mais conhecida como Denga, é amante do futebol e uma apaixonada pelo Clube Atlético Patrocinense. A professora de Dança de Salão, além de torcedora é uma das principais colaboradoras do time grená, já que sempre auxilia a diretoria na comercialização dos ingressos, além de coordenar a entrada das crianças no gramado do estádio Pedro Alves do Nascimento em dia de jogos da equipe.

Denga começou a gostar de futebol por influência do seu pai, José Delfino, o saudoso Cabreira, que a levava a filha aos estádios desde que ela era bem pequena, para a acompanhar aos jogos do CAP. Denga também tem experiência dentro das quatros linhas, ela atuou no jogou futsal pelo Patrocínio Tênis Clube (PTC), pelo time do também saudoso Valdir Sabão. Denga acompanha o Clube Atlético Patrocinense não só nos jogos em casa, como nas partidas disputadas fora de Patrocínio, sempre levando a sua torcida à Águia.

Jogo que marcou

Dois jogos estão guardados na memória da torcedora, um deles foi a partida contra o Nacional de Muriaé, em 2017, partida que foi marcante pois representou a volta à primeira divisão do Campeonato Mineiro, depois de muitos anos ausente na competição. A outra foi no ano de 2018, quando o Clube Atlético Patrocinense jogou contra o Atlético Mineiro, no estádio Independência, em Belo Horizonte, momento inesquecível segundo Denga.

Sobre a presença das mulheres nos estádios, Denga afirma que as mulheres têm estado cada vez mais presentes nos estádios, apoiando sempre o seu time do coração. Essa presença, de acordo com a torcedora, se deve também ao fato de que é uma forma de tirar o estresse do dia a dia.

Denga contou que prefere estar sempre presente no estádio, que é melhor do que acompanhar pela TV, já que possibilita sensações únicas.

Matéria: Erasmo Claudio/Difusora 95