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Com dívidas que ultrapassam 2 milhões de reais, CAP tenta se reerguer e vê luz no fim do túnel
22/10/2024 às 09:43
O Conselho Deliberativo do Clube Atlético Patrocinense esteve reunido na noite desta terça-feira (21).
Dentre os assuntos discutidos, estiveram as dívidas e também uma possível convocação de eleições da nova diretoria em decorrência de renúncia do presidente Ronaldo Corrêa de Lima.
Atualmente, o clube é presidido por Roberto Eustáquio Avatar, que se quer participou da reunião.
Ao contrário das últimas reuniões, a de ontem contou com um grande número de conselheiros, torcedores e simpatizantes.
O ponto alto da reunião, foi o alto valor da dívida apresentado, que ultrapassa a casa de 2 milhões de reais.
A desorganização administrativa do clube chegou a um ponto tão crítico, que se quer, é possível definir o valor total da dívida. Só na área trabalhista, são mais de trinta ações.
O que ficou definido, é que esta semana, os conselheiros vão trabalhar junto ao jurídico, para levantar os verdadeiros valores a curto e a longo prazo, para que a futura diretoria possa planejar o time para a temporada 2025.
De acordo com conselheiro Marco Antônio Silva (Marcão), a irresponsabilidade da diretoria foi tão grande, que em muitos dos processos trabalhistas, o clube se quer fez a sua defesa e foi julgado à revelia.
A reunião contou com a participação do empresário e ex-diretor, Diogo Rezende Cunha, que representou o grupo do ex-presidente e agora vice-prefeito eleito, Mauricio Cunha.
Em suas falas, Diogo se mostrou otimista, apesar dos desafios, e vê luz no fim do túnel, mas salientou que é preciso fazer um levantamento profundo da vida do clube para que a nova diretoria possa trabalhar.
Diogo disse ainda que, de imediato, o clube precisa levantar algo em torno de meio milhão de reais, para dar sustentação aos novos comandantes. Hoje o clube está impedido pela justiça de registrar atletas.
A torcida está eufórica, com a possibilidade da volta do grupo de diretores liderados por Maurício Cunha, que foram os responsáveis por recolocar o time na elite do futebol mineiro em 2017.
Sobre nomes para a presidência do clube, muitos são especulados; Maurício por sua vez, em entrevista à Rádio Difusora, descartou assumir novamente o cargo, mas prometeu estar junto e disse que o CAP vai voltar forte em 2025.
Nomes como o de Diogo Rezende que é filho de Maurício, Pedro Lucas, filho do empresário Geraldo Marra, e o do próprio Marco Antônio Silva, estão sendo citados.
Uma nova reunião está marcada para a próxima segunda-feira, onde possivelmente haverá a marcação da data das eleições.
Texto: Luiz Oliveira / Difusora 95,3FM