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Comentário do Dia 06/10, a detenção do ex-prefeito Júlio Elias
06/10/2017 às 14:19
Voltando ao tema de ontem, sobe a detenção do ex-prefeito Júlio Elias, o advogado tenta revogação da prisão preventiva para domiciliar. O ex-prefeito de Patrocínio, Júlio César Elias Cardoso se encontra recolhido preventivamente na preventivamente na penitenciária Regional Expedito de Faria Tavares desde a noite de quarta-feira (04). A prisão dele foi conduzida por quatro delegados da Polícia Civil de Belo Horizonte, em cumprimento de mandado de prisão que foi determinado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais – TJMG. Júlio quando prefeito entre 2005/2008, promoveu licitação para o transporte público do município e segundo informou o advogado dele, Dr. Fabrício de Oliveira Santos, a cerca de 70 dias atrás foram apontadas irregularidades nesse processo licitatório, onde a Promotora de Justiça da comarca, Dra. Sandra Guimarães, intimou o ex-prefeito para que fossem dados esclarecimentos, mas devido aos problemas de saúde que ele atualmente apresenta, quando está tratando de um câncer, não reunia condições físicas e psicológicas para deslocar até Belo Horizonte para ser ouvido. E como não justificou a ausência, o Desembargador Dr. Marcílio Eustáquio da Silva decretou a prisão preventiva que em princípio é de 45 dias, podendo ser prolongada. Com isso, o advogado está pedindo a revogação da prisão preventiva de Júlio Elias que havia respondido todas as perguntas que foram feitas a ele e pedindo que a mesma seja revertida em prisão domiciliar devido ao estado de saúde que ele se encontra, onde está com uma cirurgia marcada para a próxima semana. Por outo lado, Tão logo recebeu a informação sobre a prisão do ex-prefeito Júlio César Elias Cardoso, na noite da última quarta-feira (04), quando ele teria respondido a varias perguntas sobre o processo de licitação para o transporte público urbano quando foi prefeito entre 2005 e 2008, o prefeito de Patrocínio Deiró Moreira Marra, convocou a imprensa para explicar que apesar de que não teve as informações do depoimento e que recebeu apenas o que circulou na mídia local, as declarações dadas por Júlio seriam inverídicas, “Ele na qualidade de depoente, inclusive fez mais uma série de inverdades e mentiras e tudo mais”. Deiró disse que há uma relação quase que impossível entre os dois políticos e afirmou que por parte de Júlio Elias, existe uma situação de ódio e rancor contra sua pessoa, o que foi externado nos últimos anos. Marra lembrou que Júlio Elias não foi derrotado por ele ou pelo grupo político do atual prefeito, mas sim por “Deus” devido a formas maldosas e malignas que o adversário teria adotado.
O atual prefeito afirma veemente que nunca deu um centavo para Júlio Elias ou mesmo para o deputado Silas Brasileiro e qualquer outra pessoa para ter benefícios em processos de concorrência e também cravou que quando do mandato do ex-prefeito, também nunca recebeu barganha dele. “Vocês rememorizem como foi o histórico nosso aqui de debates, combate com o ex-prefeito, quando ele trouxe vans para fazer uma degradação total no sistema coletivo, quando ele fez intervenção na empresa, quando ele fez milhares e milhares de perseguições a nós. Então chega-se de ser até hilário essa colocação que nós tivemos oportunidade de compor, de ter benefício, de ter ajuda, entre aspas da administração para isso” esclareceu. Deiró ainda ressaltou que já teve esse processo pela terceira vez investigado onde nas duas primeiras vezes, o processo foi arquivado e que vai ficar feliz quando toda a verdade for esclarecida. Ele ainda se posiciona para que o processo seja público e que não haja segredo de justiça e se diz de consciência tranquila deixou claro que em 2007, quando foi realizada a licitação, quem participou da mesma foi o irmão dele e se diz pronto para cooperar com a justiça no que for preciso. Para Deiró este foi o último “suspiro político” de Júlio Elias em Patrocínio.
Bom, continuamos aguardando o desenrolar dos acontecimentos, e estaremos como é a nossa função, levando as informações aos nossos ouvintes, sempre ouvindo os dois lados, como manda o radiojornalismo imparcial que sempre exercemos aqui no Grupo Difusora de Comunicação.