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Comentário do Dia 14/09, o ranking de empregabilidade de Minas Gerais
14/09/2018 às 14:59
Boa tarde. Em Patrocínio são 12 horas e 25 minutos. Estamos iniciando o nosso Comentário do Dia, ainda nesse horário excepcional, hoje, nesta sexta-feira, dia 14 de setembro do ano da graça de 2018.
Nessa crise em que estamos atravessando atualmente, em todas as modalidades da economia, e principalmente a crise do desemprego, de vez em quando surge uma boa notícia, e em se tratando de boas notícias, nós divulgamos com muito prazer. É com relação a essa que é a grande preocupação da economia, o emprego. Nessa fase ruim da nossa economia, causada pelos maus políticos, em que os institutos de pesquisas registram mais de 13 milhões de desempregados, pelo menos aqui na nossa querida Patrocínio, não está tão mal assim. Essa semana foi divulgada pela administração municipal que o município de Patrocínio alcança posição de destaque no ranking de empregabilidade no segundo trimestre desse ano de 2018, como um dos melhores do país, segundo informações do Serviço Nacional de Emprego (SINE).
De acordo com informações do Coordenador do órgão na cidade Cássio Amaral, no ano passado a cidade ocupava a 9ª posição no Ranking de Minas Gerais e já no primeiro trimestre desse ano ocupávamos a sexta colocação no Estado. “Agora no segundo trimestre do ano já alçamos a segunda posição no Estado de Minas, sendo que as áreas de maiores destaques são à agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura. Também contribuíram para alcançar tão almejada posição, o comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas e a mineração que vem ganhando espaço no cenário local e regional”, destaca Cássio Amaral. O prefeito Deiró Marra tem destacado o belo trabalho desenvolvido pelo SINE de Patrocínio, ligado a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social. As informações foram repassadas pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, conhecido como CAGED, que se trata de um registro administrativo do Ministério do Trabalho e Previdência Social que mede a quantidade de admissões e demissões de funcionários em regime CLT. A base de dados do órgão inclui a identificação do nome das empresas e dos empregados, assim como informações sobre contratação e desligamento dos empregados. Todo estabelecimento que tenha admitido, desligado ou transferido empregado com contrato de trabalho regido pela CLT, ou seja, que tenha efetuado qualquer tipo de movimentação em seu quadro de empregados é obrigado a emitir dados para o Cadastro. No CAGED diário, a emissão é feita nas datas em que ocorrem a admissão ou demissão de funcionários. Nesse caso, a empresa deve observar se o empregado está recebendo o seguro-desemprego ou deu entrada para receber esse benefício. Como falamos no início, é sem dúvida uma excelente notícia, esse nível de empregabilidade em patrocínio, sinal de que o município está em plena atividade, movimento constante da população e trabalho positivo da administração do município. Quer continue assim pra melhor. Principalmente quando vimos uma matéria em que a 5ª edição do Índice de Confiança Robert Half apontou que 86% dos profissionais desempregados entrevistados para a pesquisa estão dispostos a aceitar uma proposta salarial inferior à do último emprego para voltar ao mercado de trabalho.
O comportamento retratado na pesquisa reflete a dificuldade de recolocação no mercado de trabalho. Em julho, havia 12,9 milhões de desempregados no país, segundo o IBGE.
Para Maria Sartori, gerente sênior de recrutamento da Robert Half, neste grupo de profissionais há os que estão vendo as reservas financeiras se esgotarem e precisam retornar ao mercado de trabalho com urgência. “Porém, também vejo outros que entendem que o momento atual é de estabilidade e são raras as propostas com pacotes de remuneração agressivos”, afirma. Em abril, pesquisa divulgada também pela Robert Half mostrou que 70% dos profissionais desempregados que foram entrevistados não recusariam uma oportunidade se a remuneração fosse inferior à que eles ganhavam anteriormente.
Para Maria Sartori, aceitar a primeira proposta ou aguardar uma com remuneração mais atrativa depende muito da realidade de cada um. “É preciso entender há quanto tempo esse profissional está fora do mercado, como estão suas reservas financeiras e até qual valor ele aceitaria reduzir sua pretensão salarial”, diz.
José Maria Campos/Difusora 95