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Comentário do Dia 16/01, o Hospital do Câncer de Patrocínio e do Congresso Nacional mais caro do mundo
16/01/2018 às 14:16
Boa tarde, estamos de volta com o nosso comentário do dia, hoje, dia 16 de janeiro, do ano da graça de 2018.
Lembrando aqui, as dificuldades que o nosso Hospital do Câncer está passando pela falta do credenciamento pelo SUS, pesar da luta de seus dirigentes e de toda a população, e que neste ano, o presidente da entidade, Thiago Miranda declarou em entrevista aqui na Difusora 95, que será obrigado a interromper o atendimento a mais clientes, pela falta de recursos, o que é lamentável, devo dizer que toda ajuda que vier será bem aceita, pela causa que é justa. Terminei ainda há instantes uma entrevista gravada com o senador por Minas Gerais, Aécio Neves, direto de seu gabinete em Belo Horizonte, lembrei ao senador de quando ele foi eleito pela primeira vez deputado federal, e que teve em patrocínio uma votação representativa, em 1985, que aqui foi seu cabo eleitoral, o saudoso patrocinense de quatro costados, e que muito trabalhou também por patrocínio, o saudoso Maurício Rosa, o que ele poderia fazer para que nosso Hospital do Câncer pudesse ser credenciado pelo SUS, hospital que atende não só Patrocínio como esta vasta região, nessa grande prestação de serviços. O senador me disse então que iria fazer o que tivesse ao seu alcance, em depois de terminada a entrevista, passamos para ele a real situação do hospital. Vamos aguardar né gente, quem sabe. Nossa função como patrocinense é reivindicar aquilo que estamos precisando. Falamos também que a população através do prefeito Deiró Marra tem revindicado mais benefícios da Vale Fertilizantes, agora Mosaic Fertilizantes. O senador me disse que é perfeitamente justa a reivindicação desse retorno, e que também estará vendo esse detalhe junto á direção da empresa. Bom, vamos aguardar em ano eleitoral tudo pode ou não acontecer. Oportunamente estaremos colocando no ar essa entrevista com o senador Aécio Neves. Por outro lado eu vi hoje aqui na redação uma matéria de que o Congresso brasileiro é o mais caro do mundo. E mostrou todos os benefícios que os senhores deputados e senador têm com o cargo.
É impressionante viu gente. Salários, verbas extras para moradia, funcionários, aluguel de escritório, telefone, veículos, combustível, divulgação do mandato, passagens aéreas, entre outras coisas. Plano de saúde em condições vantajosas e até vitalício. Ajuda de custo equivalente a dois salários adicionais no início e no fim do mandato. Esses são alguns dos benefícios que fazem do Congresso Nacional um dos parlamentos mais caros do planeta. Deputados custam mais de um bilhão de reais ao contribuinte.
O país também se destaca internacionalmente o número de assessores pessoais por congressista. Nos Estados Unidos, cada deputado pode contar com até 18 auxiliares. No Chile, com 12, e na França, com 8. Já no Brasil esse número chega a 25 assessores. O Senado brasileiro permite a contratação de 55 funcionários, mas há senadores que chegam a muito mais. É o caso de Fernando Collor de Mello (PTC-AL), com 80, e de João Alberto Souza (MDB-MA), com 84 servidores às suas ordens. Levantamento do jornal El País, focado na América Latina, também aponta a disparidade entre os ganhos dos parlamentares e o salário médio dos cidadãos que eles representam. O Brasil tem a maior remuneração para deputados e senadores da região, seguido de Chile, Colômbia e México. Um congressista brasileiro recebe somente de salário o equivalente a 35 salários mínimos de R$ 954,00.
Mas por que o Brasil chegou a esse ponto? “O principal fator é a falta de vigilância da sociedade. Gastos são alterados por decretos ou atos na surdina sem que a sociedade tenha ciência disso. O Brasil ainda é incipiente em controle social. Esse fator é relevante para entender porque os gastos com o Parlamento são tão expressivos no país”, responde Guilherme Brandão, diretor do Observatório Social de Brasília e coordenador-geral da iniciativa “Câmara mais barata”, voltada para o Legislativo do Distrito Federal. Para Guilherme, a realidade só será mudada quando o brasileiro perceber que sua participação no processo democrático não se limita ao voto. “Falta maturidade da cidadania para fiscalizar. Não basta criticar, é preciso também avaliar e fiscalizar as políticas públicas. Avançar além da indignação e apontar caminhos para a sociedade civil. Precisamos ser vigilantes”, defende o ativista.