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Comentário do Dia 17/09, os acontecimentos do fim de semana e a divulgação do IDH global

17/09/2018 às 14:56

Boa tarde. Em Patrocínio são 12 horas e 25 minutos. Estamos iniciando o nosso Comentário do Dia, hoje, nesta segunda-feira, dia 17 de setembro, do ano da graça de 2018.

Esperamos que todos tenham tido um excelente final de semana e que esta segunda-feira seja o prenúncio de uma semana bastante movimentada em todos os segmentos na sequencia do crescimento e desenvolvimento da nossa querida Patrocínio.

Tivemos na sexta-feira, numa promoção da Associação Comercial e Industrial de Patrocínio (ACIP) e Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), a sexta-feira vermelha, com reais descontos nas vendas do comércio, em comemoração ao dia do cliente, que foi comemorado no dia 15, último sábado. Aconteceu também a inauguração de mais uma ponte de vigas de concreto na zona rural, ponte sobre o rio espírito santo, na comunidade de são João da serra negra, na iniciativa da administração municipal de reciclar todas as pontes do município para dar mais segurança e tranquilidade ao produtor rural para o escoamento da grande produção do município. Por outro lado foi divulgado no final da semana passada que o Brasil teve pequena melhora no IDH, mas segue estagnado no 79°lugar em ranking global.

O Brasil ficou estagnado no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) nesta sexta-feira (14). É o terceiro ano seguido que o país mantém a 79ª posição no levantamento, que analisou 189 países. A situação é pior quando se fala, exclusivamente, de desigualdade: o Brasil cai 17 posições (veja detalhes mais abaixo).

Medido anualmente pelo PNUD, o IDH vai de 0 a 1 – quanto maior, mais desenvolvido o país – e tem como base indicadores de saúde, educação e renda. Neste ano, o Brasil alcançou o IDH de 0,759, com uma pequena melhora em relação ao ano passado, de 0,001.

Na classificação da ONU, o Brasil segue no grupo dos que têm “alto” desenvolvimento humano. A escala classifica os países analisados com IDH “muito alto”, “alto”, “médio” e “baixo”. A melhora no IDH brasileiro é percebida nos índices de saúde e renda. Já os números que dizem respeito à educação se mantiveram os mesmos. Desde 2015, o país está parado no levantamento que mede a expectativa dos anos de escolaridade dos cidadãos (15,4). A média de anos de estudo do brasileiro também é a mesma de 2016 (7,8). A “média de anos de estudo” representa o tempo de educação que pessoas de 25 anos ou mais têm no país – isto é, um indicador que é mais impactado pelas gerações anteriores. Já os “anos esperados de escolaridade” indicam a expectativa de estudo de uma criança que ingressa hoje no sistema de ensino. Ou seja, o brasileiro que se matricula atualmente numa escola deverá estudar, em média, 15,4 anos. Outro item analisado para o levantamento do IDH é a esperança de vida ao nascer. A expectativa de vida dos brasileiros passou de 75,5 anos, em 2016, para 75,7. Quando esse índice é avaliado, o Brasil perde 17 posições no ranking mundial e despenca de 0,759 para 0,578 – este índice, por si só, colocaria o Brasil na categoria de “médio desenvolvimento. Isso representa uma queda de 23,9% do IDH. Entre os países da América do Sul, o Brasil é o terceiro país que mais perde percentualmente neste índice, atrás do Paraguai (25,5%) e da Bolívia (25,8%).

Esperança é que depois dessa crise política e economia que o país está passando, as coisas possam mudar para os próximos anos. Encerramos aqui o nosso comentário do dia, estaremos de volta amanhã, nesse mesmo horário até o dia 4 de outubro, quando retornaremos ao nosso horário tradicional das 12 horas.

José Maria Campos/Difusora 95