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Comentário do Dia 20/03, as eleições gerais e a FENACAFÉ

20/03/2018 às 15:54

Boa tarde. São 12 horas, em Patrocínio. Estamos iniciando o nosso Comentário do Dia, hoje, nesta terça-feira, dia 20 de março do ano da graça de 2018.

Com muito pesar, registramos o falecimento ontem, do Sr. Nivaldo Marques, produtor rural da região do distrito de Silvano, e sogro do nosso companheiro de trabalho, coordenador de esportes, Luiz Oliveira. Nivaldo era nosso grande amigo. À família, nossos sinceros sentimentos.

Quando falamos aqui sobre a grande abstenção de votos nas eleições gerais deste ano, muita gente tem confirmado. O diretor de um dos institutos de pesquisa mais conceituados do Brasil, na atualidade, o Datafolha, Mauro Paulino, disse semana passada que o eleitor brasileiro está mais indignado do que nunca com os políticos brasileiros e dará mais trabalho para ser convencido pelos candidatos naquela que se apresenta como a eleição mais indefinida da história do país. Para ele, a economia deve perder o posto de principal preocupação do eleitorado, durante o processo eleitoral, para a segurança pública e a saúde, o que poderá dar um tom mais emocional à campanha.

“Todos os candidatos terão de enfrentar rejeição inédita e recorde à prática política. Dois terços do eleitorado não têm partido de preferência. A maioria absoluta da população não se sente representada pela oferta de partidos que existe hoje. Essa rejeição terá de ser enfrentada por todos. Qualquer político que apareça no horário eleitoral, num debate ou entrevista será visto inicialmente com desconfiança”. Esta desconfiança que o diretor do Datafolha disse, é total, ninguém tá acreditando mais nesse modelo político ultrapassado que mostrou a cara e colocou o Brasil nessa situação crônica, onde a emenda foi pior que o soneto, como diz o velho clichê. Foi trocado seis por meia dúzia, naquilo que chamaram de golpe. Antes tivesse continuado como estava, e tivesse acontecido uma eleição direta. Mas, mais uma vez a ambição pelo poder e pela corrupção gritou mais alto. Não podemos deixar que isso volte a acontecer. Nossa arma é o voto.

Pra encerrar, a nossa tão sonhada Festa Nacional do Café (FENACAFÉ), está se aproximando. Pelo que estamos vendo, todos estão trabalhando para que tenhamos uma festa modelo a ser seguida nos próximos anos e melhorada cada vez mais, para que tenhamos a união da nossa cadeia produtiva do café, juntos todos esquecendo as tolas vaidades numa grande concentração de forças com o município para termos uma festa da cidade, orgulho de todos os patrocinenses, como no passado. Abril está chegando, e com ele o grande lazer para o povo, que finalmente voltará a entrar gratuitamente no parque de exposições da cidade, sem exploração no recinto de todas as atrações. A festa é do povo, como a céu é do pássaro, já dizia o grande poeta Castro Alves.