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Comentário do Dia 24/08, a reforma política

24/08/2017 às 14:32

O assunto que vem dominando a grande imprensa nos últimos dias é sem dúvida a tal de reforma política, que os congressistas deixaram para discutir, quando praticamente não há mais tempo para que entre em vigor nas eleições de 2018. E mais, as proposições dessa incompleta reformam, apenas beneficiam a eles próprios, pois estão tremendo e medo de não serem reeleitos após essa ladroagem que promoveram no governo federal, tirando recursos de áreas prioritárias. Como diz o ditado, estão cortando agulha, por que sem dúvida poso vai dar o troco nas eleições do ano que vem. Estiveram reunidos ontem de novo, vazando a madrugada, e nada foi definido, como está nos noticiários de hoje. O pior é não há entendimento nem entre esses egoitas do congresso. E pensar que fomos nós que os colocamos lá. O que veio na imprensa hoje, diz o seguinte;

Os deputados retiraram na noite dessa quarta-feira a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da reforma política a criação de um fundo com reserva de R$ 3,6 bilhões para financiamento de campanhas eleitorais.  O veto recebeu o apoio de 441 deputados em plenário. O parecer do relator na comissão especial, deputado Vicente Cândido (PT-SP), estabelecia que o valor do fundo seria correspondente a 0,5% da receita corrente líquida no período de 12 meses.A medida, no entanto, foi criticada pela opinião pública e a inclusão do percentual na Constituição perdeu o apoio dos deputados. A ideia dos parlamentares agora é tentar aprovar um destaque para determinar que o valor seja definido pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso no ano anterior a cada eleição. A discussão sobre os principais trechos da reforma política, como a mudança no sistema eleitoral e a criação do fundo de campanha, foi adiada mais uma vez. Nova votação em plenário foi marcada para a próxima terça-feira (29).

E assim, por falta de entendimento, e com medo da opinião pública, eles vão adiando a aprovação dessa reforma, até que vença o prazo, que é até a primeira semana de outubro, porque o projeto tem que ser aprovado até o dia 7 de outubro, assim para valar para as eleições do ano que vem.  A ideia agora é usar o placar dos requerimentos votados nessa quarta para traçar uma maneira de aprovar a mudança do sistema proporcional para o distritão e a criação do fundo público eleitoral. Cada um dos artigos será votado separadamente e precisará de 308 votos. Parlamentares da oposição, que são contra o distritão, afirmaram que o placar da votação que fatiou a PEC e determinou que a alteração do sistema eleitoral seria votado antes da criação do fundo demonstra que não há votos para a adoção do modelo majoritário em 2018. Foram apenas 241 votos a favor. Pelo andar da carruagem, no fritar dos ovos, vai ficar no mesmo. Vai vencer o prazo regimental e ninguém vai aprovar nada. Assim está a política do Brasil.