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Comentário do Dia 28/08, a privatização de estatais do Estado e do Município
28/08/2017 às 14:22
Semana passada o Governo Federal anunciou a privatização de diversas estatais importantes no contexto administrativo do país, fiscal econômico e político, só para fazer dinheiro para cobrir os rombos do desse governo sem rumo, que roubou tanto deixando o país nessa pindaíba que se encontro hoje. Agora pela manhã, aqui na redação vimos uma matéria no jornal mineiro Tempo, que diz o seguinte;
Para fazer caixa, Estados e municípios seguem União e devem privatizar
“ A decisão do governo federal de privatizar a Eletrobrás faz parte de um movimento que começa a se espalhar pelo Brasil inteiro. Com arrecadação em baixa e despesas em alta, Estados e municípios têm enxergado na venda de ativos uma forma de reforçar o caixa e diminuir os efeitos da crise fiscal. Essa “nova onda” de privatização pode render a esses governos quase R$ 80 bilhões, segundo levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo com base em informações de bancos, consultorias e mercado. O valor inclui apenas a venda dos negócios de energia elétrica, gás natural, saneamento básico e iluminação pública. Na lista de empreendimentos que podem mudar de mãos estão ativos das empresas estaduais de energia elétrica, como a Cesp, distribuidoras de gás, empresas de saneamento básico e serviços de iluminação pública.
O movimento coincide com a grave crise financeira enfrentada por Estados e municípios. Sem dinheiro nem para pagar os salários do funcionalismo, como é o caso do Rio de Janeiro, a privatização de estatais, em muitos casos, foi a alternativa que restou para colocar algum dinheiro no caixa. A Cemig, controladora da concessionária, colocou mais R$ 8 bilhões de ativos à venda. O movimento é seguido pelo governo de São Paulo, que vai privatizar no mês que vem a Cesp. Outras estatais, como CEB (DF), CEEE (RS) e Copel (PR), também já manifestaram interesse em vender ativos e reduzir seu tamanho.”
Falando em privatização, me veio à lembrança de anos passados, quando era prefeito o saudoso Afrânio Amaral, em sua segunda gestão, por que na primeira ele foi prefeito biônico, isto é, nomeado pelo Governo de Minas, o Daepa estava atravessando uma situação muito difícil, quase como atualmente, ele então propôs a privatização da estatal, criada em 1968, por não encontrar uma solução para melhorar a distribuição de água na cidade. A reação da população então foi imediata. Foi todo mundo contra. Não deu outra. Logo foi encontrada uma solução e o Daepa voltou a funcionar e investir, funcionando tido normal. Então, tem órgãos que foram anunciados pelo Governo Federal e estadual a sua privatização, que são de vital importância para a população, outros nem tanto. Se a população reagir, muita coisa pode voltar atrás. Quem manda é o povo, em um regime democrático. Basta reagir. Nosso povo tá muito pacato. Aceitando tudo. Vamos ver agora, nas eleições do ano que vem, com relação aos partidos e os maus políticos.