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Comentário do Dia 28/09, a repercussão da venda de 4 usinas da Cemig
28/09/2017 às 14:32
Recebemos na manhã de hoje uma informação lá de Brasília, do ex-vereador e ex-presidente da Câmara, Cássio Remis, de que ele esteve com o presidente do INSS e outras autoridades, e que tem boas notícias no que diz respeito à construção da nova agencia do INSS em Patrocínio, e passará mais detalhes amanhã, quando nos concederá uma entrevista. Vamos aguardar, por estamos mesmo precisando de boas notícias com relação às instituições regionais, principalmente com relação á agencia do INSS, nossa aqui, que é uma das maiores da região. Mas, é isso, né gente, o que sempre cobramos aqui, nossos agentes políticos trabalhando, buscando recursos para nossa querida Patrocínio, sem nenhuma cor partidária, sem nenhuma paixão política, pois as eleições já passaram, agora é hora de união em busca de recursos. É isso que a população deseja sempre.
Repercutiu muito mal para todos nós mineiros, o leilão realizado ontem pelo governo federal de quatro hidroelétricas da Cemig, de real importância para gerações de energia não só para o estado de minas. O governo federal não quis nem saber, entregou as usinas mineiras de Volta Grande, Jaguará, Miranda e São Simão para o capital estrangeiro, o que pode causar aumento da taxa de iluminação, isso sem contar o desemprego que isso vai causar, segundo o presidente do sindicato dos eletricitários de minas gerais. Tudo isso para cobrir rombo nas contas públicas, de um desgoverno de antes e que continua neste. A avaliação desse presidente atual é de 77 por cento de descrédito, segundo pesquisa divulgada hoje. O governo atual é bem pior do o anterior. Aliás, o prestígio dos políticos brasileiros está lá embaixo. Para se ter uma ideia de como anda a falta de moral política dos nossos congressistas, vi agora pela manhã, lá na redação, uma matéria na coluna á parte, do jornal mineiro O Tempo, que diz o seguinte;
Pesquisa realizada pelo fórum econômico mundial aponta que o Brasil possui os políticos menos confiáveis do mundo. O país ficou na última colocação do ranking, composto por 137 nações. A nota média para os princípios éticos dos políticos brasileiros foi de 1,3, sendo que a nota 7 significava “extremamente alto” e a nota 1 era “extremamente baixo”. Ficaram nos três primeiros lugares Cingapura (com 6,4), Emirados Árabes (6,3) e Nova Zelândia (6,1). Em comparação com os vizinhos da América do Sul, o Uruguai figura na 28ª colocação (4,4), o Chile está em 66º (3,0) e a Argentina aparece em 118º (1,9). O estudo usou as respostas dadas por 12.775 executivos de 133 economias, colhidas entre fevereiro e junho deste ano.
O levantamento também mostra uma crise de confiança entre o mundo empresarial e os políticos. Questionados sobre quanto era comum o pagamento de verbas extras ou propinas por empresas, as pessoas ouvidas pelo levantamento ranquearam o Brasil no 107º lugar, com 3,1 pontos – a nota 1 significa que a prática da propina era muito comum. Sobre o desvio de fundos públicos, o país ficou na 134ª posição, com nota 1,8. A percepção sobre a ética no mundo corporativo deixou o Brasil com 2,9 pontos, em 126º. Para 18,6% dos entrevistados, os impostos são o fator mais problemático para fazer negócios no brasil. Em seguida aparecem as regulações restritivas no âmbito trabalhista, com 12,5%, e a corrupção, com 12,3%.
Apesar de esses dados não ser nenhum segredo para todos nós brasileiro, mas é bom ver a realidade constatada através de estatísticas e pesquisas. E a coisa vai só piorando. Cada dia que passa, surge uma nova denúncia de roubo do dinheiro público. E não esperem uma solução ainda este ano dessa malfadada política e dos políticos para este ano. A solução poderá surgir somente no ano que vem, com as eleições gerais. Ai sim serão julgados pelos nossos votos. É a única solução.