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Comentário do Dia 31/08, a reforma política e a atual situação do Brasil
31/08/2017 às 14:35
Como se não bastasse toda essa crise política e econômica que estamos vivendo, há a informação que vem de Brasília que a procuradoria geral da república vem ai com mais suma denúncia contra o presidente Michel Temer. Vai bagunçar ainda mais o povo brasileiro; a informação da imprensa diz o seguinte;
O procurador geral da República, Rodrigo Janot, pretende encaminhar até a próxima quarta-feira a segunda denúncia contra o presidente Michel Temer, que deve juntar os crimes de obstrução de Justiça e organização criminosa, além de anexar elementos trazidos na delação de Lúcio Funaro, operador do PMDB. O acordo do doleiro deve ser homologado pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), nos próximos dias.
A Câmara barrou a primeira denúncia contra Temer por corrupção passiva. Com isso, a acusação criminal só voltará a tramitar quando o peemedebista deixar o mandato. Até pouco tempo atrás, Janot considerava a possibilidade de entregar mais duas denúncias contra o presidente. Com a proximidade do fim de seu mandato à frente da PGR – ele deixa o cargo no dia 17 de setembro –, no entanto, Janot decidiu incluir as duas acusações na mesma peça: integrar organização criminosa e dar aval para o frigorífico JBS, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, comprar o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e de Lúcio Funaro.
Investigadores que acompanharam as negociações com Funaro garantem que ele trouxe acusações pesadas contra o presidente e seus aliados mais próximos, que embasam a denúncia pelos dois crimes. No Palácio do Planalto, a expectativa é exatamente a oposta. Assessores de Temer – que passará dez dias fora do Brasil – apostam que a denúncia será um “festival de ilações”, segundo o “Valor”. A ideia de fatiamento da denúncia foi considerada por aliados do presidente como uma ação política de Janot.
Por outro lado, a reforma política não vai dar em nada. Nem mesmo com projetos que beneficiam os próprios congressistas, não estão chegando a um acordo, e a coisa vai ficar como sempre, sem uma organização eleitoral que impeça essa roubalheira dos maus políticos, e nós, pobres mortais eleitores vamos continuar pagando essa conta que não é nossa. O troco tem que aparecer claramente nas eleições do ano que vem. Não podemos deixar que essa calamidade política continue. Vai ficar muito difícil para os eternos candidatos pedirem votos, e muito mais ainda para os partidos. A resposta tem que vir nas urnas em 2018.