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Consumo mundial de café aumenta em 1,9%, neste ano cafeeiro

22/06/2021 às 16:31

Segundo um estudo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a previsão para o consumo mundial de café é de 167, 58 milhões de sacas, para o ano-cafeeiro 2020/2021. Esse valor equivale a 1,9% a mais que o consumo mundial do período anterior, quando foram consumidas 167,58 milhões de sacas.

Durante entrevista à Difusora 95 FM, o superintendente da Federação dos Cafeicultores da Região do Cerrado Mineiro, Juliano Tarabal, comentou o que tem sido observado pelos produtores de café no Brasil, e principalmente  na região do Cerrado Mineiro

“Em relação ao consumo mundial de café, o que nós temos observado, segundo informações de fontes do mercado, como a National Coffee Association, que é uma organização dos Estados Unidos, que é o principal país consumidor de café no mundo, hoje […] é que nesse novo ciclo agora do ano de 2021, relata dados de uma possibilidade de até 8% no consumo americano, que pode atingir um patamar de 26 milhões de sacas. Os americanos, eles tomam 400 milhões de xícaras por dia. É um mercado realmente muito maduro, e que depende das exportações brasileiras […] A gente já viu uma reação de controle um pouco maior da pandemia, onde a gente já tem uma abertura maior dos estabelecimentos, então o consumo de café, sem dúvidas, vai acompanhar esse crescimento. O que é muito positivo para a região do Cerrado Mineiro, porque na faixa de 70% da nossa produção é objeto da exportação. Então, esse aquecimento do consumo é uma excelente notícia para nós”, exclamou.

Em relação ao consumo nacional de café, Tarabal afirmou que o Brasil já consumiu neste ano cafeeiro mais de 21 milhões de sacas, sendo o segundo maior consumidor da bebida no mundo. Segundo dados do relatório de maio/2021 da Organização Internacional de Café (OIC), no qual a previsão da Embrapa foi embasada, a Europa será responsável por 32,5 % consumo mundial de café, a Ásia e Oceania por 21,9%, a América do Norte por 18,9%, a América do Sul, 16,2%, África, 7,3% e o México e a América Central por 3,2%.

Texto: Thaís Busqueiro/Grupo Difusora

Reportagem: Nilton César/Difusora 95