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Foto: Reprodução

Enfermeira da Vigilância Epidemiológica fala sobre casos de sífilis no município

18/04/2022 às 16:13

A Agência Minas publicou no mês de março uma notícia em que aponta o aumento no número de casos de sífilis, fato que tem gerado preocupação aos profissionais da saúde. Esta é uma doença infecciosa sexualmente transmissível.

Em entrevista à Difusora 95 FM, a enfermeira da Vigilância Epidemiológica e Referência Técnica de Doenças Infectocontagiosas, Henriqueta Bruna, ressaltou que a doença se manifesta em diferentes estágios, desde uma lesão na genital feminina ou masculina, a erupções da pele. Ao passar pelo período de latência, pode acometer o sistema cardiovascular e neurológico na sua forma mais grave.

A enfermeira explica que esse período de latência é quando há o desaparecimento espontâneo da lesão o que causa a impressão de que a cura ocorreu sem tratamento, no entanto, a bactéria se mantém no organismo podendo se manifestar posteriormente e ser transmitida.

De acordo com Henriqueta Bruna, a principal forma de transmissão é o contato sexual sem proteção e a gestante pode transferir para o feto durante a gravidez.

No município de Patrocínio, a enfermeira da Vigilância Epidemiológica informou que existem casos diagnosticados de sífilis, mas não de forma disseminada. Quando os casos são identificados podem ser tratados em sua totalidade no Sistema Único de Saúde.

“Em Patrocínio os testes rápidos para diagnóstico de sífilis são disponibilizados nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), qualquer pessoa que deseja realizar um teste pode se dirigir até uma unidade e solicitar a realização”, finalizou Henriqueta.

Texto: Maria Gabriela Rabelo/ Grupo Difusora
Reportagem: Alessandra Silva/ Difusora 95