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Foto: Reprodução

Ex-secretário de Obras de Patrocínio, principal nome no assassinato de Cássio Remis, é ouvido pela Polícia

27/09/2020 às 16:53

A Polícia Civil de Minas Gerais ouviu na tarde deste domingo, dia 27 de setembro, o ex-secretário de Obras Públicas de Patrocínio, Jorge Moreira Marra, principal nome no assassinato do ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal de Patrocínio, Cássio Remis dos Santos, ocorrido na tarde da última quinta-feira dia 24.

Segundo a Polícia Civil, Jorge se entregou e foi ouvido agora a tarde pelos delegados Valter André Biscaro Salviano (delegado chefe da 2ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Patrocínio), Renato Mendonça Cardoso e Anna Beatriz de Oliveira Brugnara.

À reportagem da Difusora 95, Renato Mendonça disse que a oitiva durou mais de três horas, e que após, Jorge Marra foi encaminhado para a Penitenciária de Patos de Minas. Segundo Dr. Valter André, devido à pandemia da Covid-19, foi organizado, pelo sistema prisional de Minas Gerais, a penitenciária de Patos como sendo a porta de entrada de presidiários na região, pelo prazo de 15 dias, período preconizado pelos órgãos de saúde e posterior estes são encaminhados para outros presídios. No caso de Jorge, ele pode voltar para a penitenciária de Patrocínio, como pode ser levado para outra região.

Ambos os delegados informaram que Jorge Marra alegou em seu depoimento que agiu em legítima defesa. “Ele disse que usou o revolver porque estava se sentindo ameaçado. Nesse momento ele disse que não sabe quantos disparos fez, mas que ficou transtornado”, informaram.

Os delegados informaram ainda que a investigação trabalha com a hipótese de três crimes praticados por  Marra nesta ocorrência que culminou com a morte de Cássio Remis dos Santos. A PC tem diante a prisão, 10 dias para concluir as investigações e apresentar a denúncia. A delegada Ana Beatriz disse que pretende concluir o quanto antes o caso e concluir o inquérito. Os crimes são de roubo, homicídio por motivo fútil e dificuldade de defesa da vítima e porte ilegal de arma de fogo.

Texto: José Antonio/ Grupo Difusora