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José Maria Campos fala sobre a paralisação das obras do novo Pronto Socorro e o pessimismo dos brasileiros com as eleições

26/09/2018 às 15:10

Boa tarde. Em Patrocínio são 12 horas e 25 minutos. Estamos iniciando o nosso Comentário do Dia, hoje, nesta quarta-feira, dia 26 de setembro do ano da graça de 2018.

Em entrevista ontem ao repórter Renato Oliveira, do departamento de jornalismo da Difusora 95, o prefeito se posicionou mais uma vez sobre obras paralisadas do pronto socorro, já se passaram dois meses de paralisação e ainda não há uma previsão para a retomada da construção do novo pronto socorro municipal. Nesta terça-feira (26), o prefeito Deiró Marra voltou a ser questionado sobre as obras e mais uma vez se posicionou dizendo que foram feitas todas as correções necessárias no projeto que possui 450 páginas e que agora o mesmo está sendo analisado pelo Estado. Segundo Deiró, tudo que tinha que ser feito pela prefeitura, foi feito e o que tinha que ser enviado para avaliação foi encaminhado restando agora à liberação por parte do órgão competente. O prefeito Deiró espera que devido o passar do tempo e a demora para que seja liberado o prosseguimento das obras, o recurso que foi conseguido junto ao governo estadual, não seja cancelado.

É, vamos aguardar. Segundo o prefeito, todas as providências para a sequência das obras já foram tomadas, mas acreditamos que uma solução somente poderá acontecer depois das eleições. Todos nós sabemos que no período eleitoral as providências e sequências de resoluções de problemas no poder público são paralisadas. Isso só acontece aqui no Brasil, até quando isso continuar a gente não sabe.

Por outro lado, gente, vi hoje de manhã lá na redação, uma matéria da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e do SPC/Brasil, que diz que 53% dos brasileiros estão pessimistas com as eleições presidenciais, mostra pesquisa CNDL/SPC Brasil. Faltando pouco mais de duas semanas para a votação que definirá o novo presidente do país, a maior parte dos brasileiros afirma estar pessimista com as eleições. Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) nas 27 capitais revela que mais da metade (53%) dos consumidores está com uma percepção negativa sobre as eleições presidenciais – o percentual sobe para 59% entre a parcela feminina de entrevistados. Somente 18% das pessoas ouvidas reconhecem estar confiantes com a eleição, enquanto 26% estão neutros. Para os pessimistas com o processo eleitoral, a maior parte (34%) afirma não ter boas opções de candidatos à disposição. De forma semelhante, 30% não confiam nos nomes que disputam o Planalto, ao passo que 28% não acreditam que o novo presidente será capaz de promover mudanças positivas para a população na economia. Há ainda 27% de pessoas que estão desacreditadas com a possibilidade de renovação na política. Considerando apenas a opinião dos brasileiros otimistas com as eleições, 39% acham que o novo governo terá mais estabilidade política para aprovar matérias de interesse para o país e 35% depositam esperança no fato de a sociedade estar mais vigilante com os políticos. Outros 18% de entrevistados esperam uma melhora porque haverá mudanças com relação às políticas adotadas pelo atual governo. Brasileiro está dividido sobre futuro da economia pós-eleições: situação ficará melhor para 34%, mas 33% acham que tudo ficará igual o levantamento demonstra que muito da percepção negativa sobre as eleições decorre da constatação de o país ainda sofre consequências da crise. Seis em cada dez (63%) brasileiros avaliam que a situação econômica do país está pior do que há um ano, enquanto 24% consideram que a situação é a mesma e somente 13% acham que ela está melhor. Para os brasileiros, mesmo com o fim da recessão, a maior parte dos impactos da crise ainda persistem, como desemprego elevado (90%), aumento de impostos (89%), endividamento das famílias (88%) e inadimplência crescente (86%). Indagados sobre a situação da economia do Brasil após as eleições, a opinião pública mostra-se dividida: 34% esperam que a economia fique melhor sob o novo governo, mas uma parcela semelhante de 33% acredita que tudo continuará igual. Há ainda outros 17% que acreditam em uma piora do quadro. Sob o novo governo, quatro em cada dez (44%) pessoas ouvidas acreditam que haverá aumento dos preços, aumento do dólar (44%) e elevação dos juros (42%). Quanto aos rumos do desemprego, as opiniões mais uma vez estão divididas: 33% acham que haverá mais cortes de vagas, enquanto 32% acreditam em criação de novos postos de trabalho. Para 28%, a situação permanecerá a mesma. Diante da expectativa de um cenário macroeconômico mais difícil, 45% dos que estão pessimistas acreditam que terão de economizar mais e manter a disciplina nos gastos depois das eleições e 43% disseram que será mais complicado manter as contas em dia em 2019.

É, né gente, parece que essa crise ainda vai demorar muito para nos dar uma esperança.

José Maria Campos/Difusora 95