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José Maria Campos fala sobre as eleições 2018

25/09/2018 às 14:48

Em Patrocínio são 12 horas e 25 minutos. Estamos iniciando o nosso Comentário do Dia, hoje, nesta terça-feira, dia 25 de setembro do ano da graça de 2018.

A Câmara Municipal de Patrocínio realiza logo mais à noite, a partir da 19 horas, a sua 29ª reunião ordinária com uma pauta com diversos assuntos de interesse da comunidade. A menos de 15 dias do primeiro turno das eleições 2018, uma discussão comum nesta época volta a aparecer: sobre quem pode ou não ser preso, e em que circunstâncias, com a proximidade do dia da eleição.

Entenda as regras do Tribunal Superior Eleitoral: o Código Eleitoral prevê que nenhum candidato pode ser detido ou preso, salvo em flagrante delito a partir de 15 dias antes do dia da votação. Ou seja, neste ano esta regra já vale desde sábado, 22. A votação acontece no dia 7 de outubro. “O objetivo da medida é garantir o equilíbrio da disputa eleitoral ao prevenir que prisões sejam utilizadas como manobra para prejudicar um candidato, através de constrangimento político ou afastando-o de sua campanha”, explica o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A lei determina que, caso ocorra qualquer detenção nesse período, o preso deverá ser conduzido imediatamente à presença do juiz competente que, se verificar qualquer ilegalidade na detenção, “a relaxará e promoverá a responsabilidade do coator”. Em caso de segundo turno no dia 28 de outubro, o candidato que concorrer não poderá ser preso ou detido a partir do dia 13 de outubro. Também neste caso, a única exceção é para prisões em flagrante delito. No caso de eleitores, o Código Eleitoral estabelece que, desde cinco dias antes e 48 horas depois do encerramento da votação, “nenhuma autoridade poderá prender ou deter qualquer eleitor, salvo em flagrante delito ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou, ainda, por desrespeito a salvo-conduto”. Neste mesmo período, mesários e fiscais de partido, durante o exercício de suas funções, não poderão ser detidos ou presos, também salvo o caso de flagrante delito, de acordo com a regra. Em mais uma rodada de pesquisa do Ibope, a tendência de um segundo turno entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) ficou mais forte. Ainda internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, após a facada recebida no dia 6 de setembro, Bolsonaro marcou 28% das intenções de voto, ainda em primeiro lugar, mas sem apresentar subida. Já o petista subiu com relação a última pesquisa do instituto e agora tem 22%, demonstrando grande poder de chegada na reta final do primeiro turno.

Ciro Gomes (PDT), que baseia a campanha em se tornar a terceira via seguiu estagnado nas intenções de voto e agora soma 11%. Sem conseguir decolar, Geraldo Alckmin (PSDB) tem 8%, enquanto Marina Silva, em queda à medida que se aproxima o primeiro turno das eleições, tem apenas 5%. João Amoêdo (Novo) registrou 3%; Álvaro Dias (Podemos) 2%, assim como Henrique Meirelles (MDB). Guilherme Boulos (PSOL) tem 1%, enquanto Cabo Daciolo (Patriota), Vera Lúcia (PSTU), João Goulart Filho (PPL) e Eymael (DC) registraram 0%. Votos branco/nulos foram 12%; enquanto não sabe/não responderam foram 6%. Encerramos aqui, o nosso comentário do dia.

Estaremos de volta amanhã, se Deus quiser, ainda nesse horário, que tá terminando, só até o dia 4 de outubro, e aí voltaremos no horário tradicional das 12 horas, vem aí o Jornal da Itatiaia. Um abraço e até amanhã.

José Maria Campos/Difusora 95