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Jota Campos: Na linha do bom senso

02/02/2017 às 14:57

Fonte de inspiração

Nossa fonte de inspiração vem no momento, aparece de repente. Essa fonte é a pedra angular da nossa fé e do nosso raciocínio, e nela está a nossa vivencia e a nossa experiência, que faz com que superemos muitas coisas. Aliás, o mês de fevereiro, sempre foi um mote de inspiração para nós, talvez porque seja o mês que viemos ao mundo, ou pelo carnaval, sei lá, mas sempre nos inspira.

Nesse período de vida, mais de meio século, já fizemos muitas coisas erradas, mas também fizemos muitas coisas certas. Só nunca fomos medíocres. Nunca fomos conservadores, nem tão pouco saudosistas, mas também, não fingimos esquecer o passado.

Como já falamos em outras oportunidades, há mais de cinco décadas, quando na plenitude da nossa juventude iniciamos a carreira no rádio, era difícil acreditar que nossa cidade chegasse a esse patamar de crescimento e desenvolvimento em todos os seguimentos. Como cidadãos e como profissionais da comunicação, fomos testemunhas de fatos memoráveis que marcaram essa evolução. Em cada eleição, um fato novo, em cada administração, novas promessas, e assim o tempo foi passando. Lembramos com muita saudade, da década de 60, quando a cidade ainda pequena, mais parecia uma grande família, tínhamos mais liberdade de ação, mais compreensão, hoje, nem tanto. Apesar dessa tão propalada evolução, nutrimos o sentimento de que muita coisa mudou para melhor, mais outras tantas regrediram. Mas continuamos conservando a nossa fé em dias melhores, agora com uma nova administração pública, onde tudo indica que vem ai uma nova etapa em que a população possa ser alcançada com  mais benefícios, é a nossa esperança.

Não estamos mais na idade das ilusões, nem tão pouco das vaidades bobas. A evolução trouxe também a politização das pessoas. Muitas palavras não passam de ilações vindas de pessoas que pararam no tempo. Estamos preparados para uma nova Patrocínio, embora ainda convivemos com alguns remanescentes daquela elite preconceituosa, ultrapassada e mesquinha. Mas são minoria, e aos poucos vão sendo retirados como um câncer da sociedade. Que assim seja.