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Membros da UJS pretendem ocupar escolas de Patrocínio visando manifestar contra medidas do Governo Federal

11/10/2016 às 10:52

Fundada em São Paulo em 1984, a União da Juventude Socialista – UJS é uma organização formada em sua maioria por jovens, e em sua fundamentação de acordo com o seu estatuto consta que a UJS visa compreender e respeitar a diversidade da juventude. De acordo com o estatuto da organização, esta busca contato com todas as manifestações juvenis, desde que não firam seus princípios. Para tanto a UJS subsede de Belo Horizonte, está descentralizando suas ações da capital e região metropolitana, para atuar em Municípios do interior do Estado, a exemplo de Patrocínio, onde desde a última quinta-feira dia, 06, um grupo chegou a cidade visando criar um núcleo da UJS, para a realização de suas ações.

De acordo com Álvaro Felipe de Castro, coordenador da ong na cidade, em sua primeira ação em Patrocínio Álvaro disse que haverá a ocupação de prédios escolares, visando manifestar indignação contra os cortes que o governo federal pretende fazer na educação pública do país, tipo excluir as disciplinas de filosofia, sociologia, artes, educação física entre outras, além da PEC-241 que trata do congelamento por vinte anos de qualquer investimento na educação pública do Brasil dentre outras áreas.

O coordenador disse que as ocupações de prédios de educandários em Patrocínio, terá início pela Escola Estadual Dom Lustosa. Caso venha a concluir a tomada, não haverá o funcionamento da instituição, até que haja a liberação pelos membros da UJS. Álvaro disse a reportagem que já havia tentado entrar na escola, mas, não foi aceito pela direção. Ainda de acordo com o coordenador da ong, está tendo dificuldade de atuar no Município de Patrocínio, em especial pelo fato de a União da Juventude Socialista, não ser ainda do conhecimento da população, o que tem inclusive dificultado o aumento no número de adesões ao movimento. Mas segundo ele caso essa dificuldade permaneça ele não descarta a vinda de membros da organização de outras regiões em especial de BH.

“Nós ainda não temos um documento oficial que nos dê autonomia, mas acredito que nesta semana ainda vamos tê-lo para que possamos ocupar o Dom Lustosa” disse Álvaro.

José Antonio/ Grupo Difusora