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Numa rápida ação Polícia Civil chega a autoria de mensagem de suposto membro do grupo baleia azul
20/04/2017 às 19:54
Os órgãos de segurança pública de Patrocínio se empenharam na elucidação da ocorrência registrada tanto pela Polícia Militar quanto pela Polícia Civil, na manhã desta quinta-feira dia 20, e que movimentou não só as redes sociais, mas muitas famílias da cidade e comunidades rurais, que tem filhos em idade escolar. Como já noticiamos pela ondas das emissoras do Grupo Difusora, se trata da mensagem que circulou nos grupos de Whatsapp e no Facebook com a informação de que uma pessoa “até aquele momento não identificada” havia aderido ao grupo intitulado de baleia-azul, e que entre as determinações impostas a ela, essa pessoa teria que distribuir balas envenenadas para crianças em escolas do Município.
Diante da proporção do caso e usando de seus serviços e setores de inteligência, a Delegacia de Furtos e Roubos, através de seu titular, Caio César Ballerini, apresentou no início da tarde desta quinta-feira, na sede da Delegacia, o autor da mensagem. Segundo Dr. Caio em entrevista a Difusora, após a identificação da autoria, um rapaz de 21 anos, (a reportagem por questão de segurança, vai resguardar o nome do autor), o jovem foi conduzido até a Delegacia para ser ouvido.
O delegado disse que o autor da postagem informou a ter feito numa forma de brincadeira entre ele e um amigo dele, e que ele postou essa mensagem numa rede social, e após fizeram um print na mesma e a repassaram para outras redes sociais, o que causou todo esse pânico a população local, em especial aos pais de alunos das escolas citadas no poste, “visto que era realmente uma situação que inspirava cuidados pelo seu teor. Mas é bom deixar bem claro a população que essa mensagem propagada nas redes sócias em Patrocínio, não tem nenhum fundo de veracidade” afirmou o policial.
Balerini aproveitou para chamar a atenção dos pais, para que acompanhem mais a vida de seus filhos, em especial o que falam ou fazem nas redes sociais, e em especial com quem se relacionam nas mesmas, no dia a dia, como se comportam, se vestem, enfim, “não é um jogo que vai levar uma pessoa ao suicídio, é a omissão em especial dos pais ou responsáveis, no momento certo em que as crianças, os adolescentes ou os jovens, emitem sinais de que necessitam de um apoio, um socorro seja ele afetivo, ou psíquico” enfatizou o delegado.
José Antonio/Grupo Difusora.
Clique e ouça no link abaixo a íntegra da entrevista do delegado.