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Ouvintes acionam jornalismo do Grupo Difusora para reclamar de lote de secretário, em desacordo com Lei Municipal

08/07/2019 às 12:33

Texto: José Antonio/Grupo Difusora 

Foto: Fernando Cássio/Difusora 95

A redação de jornalismo do Grupo Difusora de Comunicação, foi acionada por ouvintes, alegando que na Rua Maestro José Carlos, região do bairro São Francisco, existe um terreno sem residência, ou seja, uma área sem construção, que não atende ao previsto na Lei Municipal que rege lotes vagos no perímetro urbano do Município de Patrocínio e que tem sido alvo de cobranças por toda a cidade, por parte da atual administração municipal. Pela Lei, o lote deve estar sem resíduos de mato, sem lixo (seja ele de qual origem for), estar com calçada toda ela feita e o principal, o terreno estar murado.

A reportagem do Grupo Difusora esteve no local na manhã desta segunda-feira (08), e pôde constatar que o terreno está com um muro feito de madeirites, e pelas intempéries climáticas e do tempo em que este fora feito, já não possui mais a condição para impedir a entrada de pessoas e/ou animais, no momento, a área estava com o mato cortado, porém, com pequenas touceiras de capim, que permitem incêndio, embora de pequena proporção. O terreno não dispõe de uma calçada digna para a passagem de pedestres, situação que na adjacência, não está restrita ao mesmo.

A reportagem da Difusora 95, em conversas com a vizinhança do referido terreno, obteve a confirmação já repassada no ato da denúncia feita ao jornalismo do Grupo Difusora de Comunicação, de que o lote é de propriedade do secretário Municipal de Urbanismo, o senhor Diogo Mendes Gonçalves. Alguns dos vizinhos até entraram em desacordo em conversas com a reportagem, quando alguns diziam que nunca tiveram problemas com o proprietário do imóvel, pois sempre que o acionaram para realizar ações em especial de limpeza, o mesmo de imediato providenciava. Já outros, alegaram que o mato do lote sempre fica alto, e que, inclusive, pessoas jogam lixo no local. Teve uns que disseram que o grande número de casos de dengue naquela região, neste ano, foi devido ao lixo no terreno, que se tornou um logradouro para o Aedes Aegypti, que usava tampas de garrafas, latas e outros que eram jogados no lote para a proliferação.

Diante a situação, sendo a Secretaria de Urbanismo a responsável por fiscalizar o cumprimento da Lei Municipal em lotes vagos no perímetro urbano, e, neste caso, o seu titular o possível proprietário do imóvel, a reportagem manteve contatos com a Secretaria de Imprensa do Município, e através do Secretário Helton Borges (o Tim) fomos informados que ainda hoje, a retirada do lixo será feita no lote, assim como será organizado um planejamento para que seja refeita a calçada e construído um muro no terreno baldio.

O prazo para a conclusão dos serviços não foi informado. A reportagem seguirá acompanhando o caso e está à disposição dos ouvintes, em especial, dos que fizeram o referido acionamento.