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Plenário lotado na apresentação de Processo de reajuste salarial do funcionalismo
16/03/2016 às 14:46
O Processo de Lei de autoria do prefeito Dr. Lucas Campos de Siqueira que pede a Câmara Municipal de Patrocínio a autorização para reajustar em 8% o salário do funcionalismo público municipal foi apresentado na noite desta terça-feira (15), à Comissão de Legislação, Justiça e Redação. E a matéria levou mais de 150 servidores públicos ao plenário do legislativo.
A ideia dos funcionários públicos era mostrar a indignação por conta do valor do reajuste oferecido pelo governo municipal que conforme anunciado pelo prefeito será feito em duas vezes, sendo 4% em março e 4% em setembro.
O Processo foi apresentado sem nenhuma contestação dos vereadores presentes à seção ordinária. A única ausência foi de José Renaldo da Cunha.
Os vereadores aproveitaram a casa cheia para defenderem o mesmo reajuste do governo federal para o salário mínimo em 11,6%, sob a alegação de que com as perdas salariais, em muito breve o vencimento do servidor público poderá estar bem abaixo do mínimo.
O vereador Humberto Donizete Ferreira chegou a sugerir um pacto com os vereadores da bancada da situação que fosse feita uma greve branca, onde todos os parlamentares não votariam quaisquer projetos de autoria do Poder Executivo Municipal até que o reajuste que eles defendem. Porém na avaliação do vereador Fábio de Paulo dos Reis, caso isso seja feito, a população poderá ficar prejudicada com a não votação de algumas matérias de interesse a âmbito municipal.
Humberto Donizete lembrou que o servidor recebia no passado 1,5 salário mínimo como piso e atualmente se transformou em apenas 1 salário.
Após vários pronunciamentos dos vereadores, o público presente, se manifestou e como reza o Regimento Interno da Câmara, não é permitida esse tipo de ação por parte da plateia e como não houve atendimento aos pedidos feitos pela presidente, Marly de Fátima Ávila, a reunião foi encerrada, antes do previsto.
A votação do reajuste estava prevista para acontecer em extraordinária nesta quarta-feira, mas só deve ser debatida novamente na próxima reunião, na terça-feira da próxima semana.
Renato Oliveira