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Foto: Reprodução/Ilustrativa
Polícia Civil identifica tentativa de acesso aos dados do celular de Cássio Remis
03/10/2020 às 22:05
Um adolescente, já identificado pela Polícia Civil, tentou nesta sexta-feira (02), acessar os dados do celular do ex-vereador, Cássio Remis, morto no último dia 24 de setembro.
Segundo informações do advogado da família de Cássio Remis, Márcio Grossi, na quinta-feira (01), o irmão de Cássio que é técnico de informática (TI) do escritório de Cássio recebeu no e-mail do ex-vereador uma solicitação de recuperação de senha e na sexta-feira (02), o pai de Cássio recebeu um e-mail de uma pessoa que não quis se identificar, informando ser hacker e que conseguiria recuperar a senha de Cássio.
“Isso nos causou espanto e após recebermos essa notícia providenciamos de forma legal, respeitando a lei, encaminhamos uma notícia ao Ministério Público, primeiro a Anna Beatriz que é a titular que preside o inquérito e posteriormente uma comunicação ao juiz da comarca, considerando que aos nossos olhos isso configura clara obstrução da justiça”, afirmou Grossi.
De acordo com o delegado da Delegacia de Furtos, Roubos e Entorpecentes de Patrocínio, Renato Mendonça, assim que a Polícia obteve informações desta tentativa de acesso aos dados, foi feita uma investigação pela qual foi possível identificar o responsável e conduzi-lo à Delegacia para prestar esclarecimentos.
“A pessoa disse que apenas viu a repercussão que deu e foi de curioso tentar fazer o acesso, que ele se achava muito capaz e habilitado de fazer isso, então ele queria participar da investigação, ele alega que não tinha nenhum outro intuito, que ninguém mandou ele fazer isso”, afirmou o delegado.
Após ser ouvido, chegou-se à conclusão de que realmente não houve a intenção de prejudicar as investigações sobre o caso da morte do ex-vereador e em seguida foi liberado.
O delegado ressaltou que é muito importante a participação da população em fornecer informações que ajudem no trabalho da Polícia, mas que isso nunca deve ser feito por conta própria, pois a pessoa pode acabar sendo conduzida e presa à Delegacia.
Matéria atualizada em 04/10 às 22h10
Texto: Cristiane Andrade/ Grupo Difusora
Reportagem: Filipe Rodrigues/ Difusora 95
