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Prefeito se defende de possíveis acusações feitas por Júlio Elias
06/10/2017 às 09:49
Tão logo recebeu a informação sobre a prisão do ex-prefeito Júlio César Elias Cardoso, na noite da última quarta-feira (04), quando ele teria respondido a varias perguntas sobre o processo de licitação para o transporte público urbano quando foi prefeito entre 2005 e 2008, o prefeito de Patrocínio Deiró Moreira Marra, convocou a imprensa para explicar que apesar de que não teve as informações do depoimento e que recebeu apenas o que circulou na mídia local, as declarações dadas por Júlio seriam inverídicas, “Ele na qualidade de depoente, inclusive fez mais uma série de inverdades e mentiras e tudo mais”.
Deiró disse que há uma relação quase que impossível entre os dois políticos e afirmou que por parte de Júlio Elias, existe uma situação de ódio e rancor contra sua pessoa, o que foi externado nos últimos anos. Marra lembrou que Júlio Elias não foi derrotado por ele ou pelo grupo político do atual prefeito, mas sim por “Deus” devido a formas maldosas e malignas que o adversário teria adotado.
O atual prefeito afirma veemente que nunca deu um centavo para Júlio Elias ou mesmo para o deputado Silas Brasileiro e qualquer outra pessoa para ter benefícios em processos de concorrência e também cravou que quando do mandato do ex-prefeito, também nunca recebeu barganha dele. “Vocês rememorizem como foi o histórico nosso aqui de debates, combate com o ex-prefeito, quando ele trouxe vans para fazer uma degradação total no sistema coletivo, quando ele fez intervenção na empresa, quando ele fez milhares e milhares de perseguições a nós. Então chega-se de ser até hilário essa colocação que nós tivemos oportunidade de compor, de ter benefício, de ter ajuda, entre aspas da administração para isso” esclareceu.
Deiró ainda ressaltou que já teve esse processo pela terceira vez investigado onde nas duas primeiras vezes, o processo foi arquivado e que vai ficar feliz quando toda a verdade for esclarecida. Ele ainda se posiciona para que o processo seja público e que não haja segredo de justiça e se diz de consciência tranquila deixou claro que em 2007, quando foi realizada a licitação, quem participou da mesma foi o irmão dele e se diz pronto para cooperar com a justiça no que for preciso. Para Deiró este foi o último “suspiro político” de Júlio Elias em Patrocínio.
Renato Oliveira
