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Presidente do Hospital do Câncer de Patrocínio aguarda posição do governo municipal sobre credenciamento
09/10/2017 às 09:46
O presidente do Hospital do Câncer de Patrocínio, Thiago Miranda de Oliveira se mostrou mais uma vez preocupado com o futuro da instituição que trata de pacientes oncológicos sem qualquer tipo de cobrança. O Hospital vive de doações e não há repasses através do Sistema Único de Saúde – SUS, apesar de que vem há anos tentando o credenciamento junto ao Ministério da Saúde.
O presidente já se reuniu por algumas vezes com o prefeito de Patrocínio. Deiró Marra onde pediu apoio para que a documentação que se encontra na Secretaria Municipal de Saúde possa ser assinado e seja enviado para os órgãos competentes para que possa acontecer esse credenciamento.
Thiago aguarda o posicionamento do Poder Executivo e diz que futuramente, sem essa autorização, os atendimentos poderão ficar impossíveis, pelo grande número de pessoas que tem procurado a instituição para fazer seus tratamentos e que os recursos que são conseguidos com apoio da população não serão suficientes. Ele ainda lembra que pacientes de várias cidades estão sendo enviados para Patrocínio e devido a demanda, cidades com hospitais que tratam do câncer em cidades como Uberaba e Barretos, estão sobrecarregados. Miranda de Oliveira agradeceu a preocupação do prefeito sobre a situação do HC, mas aguarda uma posição sobre a última reunião realizada em 02 de junho, onde Deiró informou que rapidamente daria um retorno, mas até então não houve algum tipo de resposta e ele está ansioso e apreensivo para que a resposta seja positiva ou negativa.
O presidente aponta algumas formas de ajuda para a boa manutenção do Hospital como a prefeitura repassar recursos, ajudar no trabalho preventivo e mesmo no credenciamento.
Para receber o credenciamento, é necessário um determinado número de leitos, onde esse processo pode ser feito através da Santa Casa de Misericórdia Nossa Senhora do Patrocínio e pela própria municipalidade, com a cessão de espaço no novo pronto socorro que começará a ser construído nos próximos meses. Thiago enfatiza que o processo de credenciamento pode demorar até dois anos, após dada entrada na documentação no Ministério da Saúde. Todo estudo já teria sido feito, de acordo com ele, onde o valor que seria repassado pelo SUS, a ampliação dos atendimentos poderia ser possível.
Renato Oliveira
