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Primeiro dia da greve na rede estadual de ensino já afeta cinco educandários em Patrocínio

08/03/2018 às 10:55

Fotos: Alessandro Carvalho – Sind-UTE/MG

A partir desta quinta-feira dia 08 de março, profissionais da rede estadual de ensino estão aderindo à greve proposta pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais – SINDUTE-MG, no final de fevereiro último. A expectativa segundo professor Gilberto José de Melo, membro da diretoria da Subsede do Sindicato da categoria em Patrocínio e região, é que seja uma greve por tempo indeterminado pelo fato de governo do Estado, não ter cumprido compromissos com a classe. Gilberto disse que estão sendo reivindicados direitos que foram retirados e outros que o governo de Minas ainda atendeu.

O sindicalista disse que o governo ainda segue em afronta a classe quando parcela o décimo terceiro, e até salários, realiza a proposta de privatização, prepara concurso para dezessete mil vagas na educação enquanto se tem uma demanda de mais de cem mil, sem prever cotas para negros, para ASB, ATB, “o governo ele não tem atendido as necessidades da categoria” enfatizou Gilberto.  Ainda segundo as demandas da categoria, o governo ainda não concedeu sequer o reajuste da classe, que deveria ter ocorrido em janeiro, não o fazendo em 2017, e nem em 2018, pelo que ficou acordado entre Governo de Minas e Sindicato.  Além das demandas elencadas, Melo disse que há outras questões mais que estarão sendo tratadas pelo SindUte/MG, visando melhorias para os profissionais da rede estadual.

A reportagem da Difusora95 fez um levantamento junto às escolas da rede estadual em Patrocínio, e obtivemos a informação de que na cidade estão fechados devido à greve dos profissionais, os educandários: Irmã Gislene no bairro São Cristóvão e Professora Ormy Araujo Amaral no bairro Serra Negra.

As Escolas: Amir Amaral, Don Lustosa e Nely Amaral, estão funcionando parcialmente, pelo fato de alguns dos profissionais terem aderido à greve.

As demais Escolas da rede Estadual em Patrocínio e nos Municípios de Ibiá, Serra do Salitre, Guimarânia, Cruzeiro da Fortaleza, Perdizes e Iraí de Minas, até o fechamento desta matéria não havia paralisação em nenhum educandário, mas a situação pode mudar a qualquer momento, tanto para a adesão a greve, quanto para o fim da mesma. A reportagem seguirá acompanhando a situação.

José Antonio/Grupo Difusora de Comunicação.