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Produtos diet e light devem ser evitados, diz Ministério da Saúde

20/02/2023 às 15:15

Muitas vezes, quando decidimos que vamos dar uma “segurada” na alimentação ou fazer dieta, acabamos tomando algumas decisões por conta própria e optando, por exemplo, por alimentos diet e light. O setor de alimentos lightdiet e fit do mercado está repleto de produtos cheios de aditivos químicos, que podem prejudicar a dieta.

Mas será que isso realmente ajuda?

Segundo o Ministério da Saúde, esse tipo de produto é ultraprocessado e deve ser evitado.

Que é fundamental compreender as diferenças entre os termos diet e light, já que eles são constantemente encontrados em embalagens de diversos alimentos.

Às vezes um determinado alimento pode ter 25% a menos de gordura do que o normal, mas quando você analisa a lista de ingredientes, vê que há uma quantidade alta de açúcar, por exemplo. Aí pode ser até melhor optar pela versão comum.

Segundo a publicação, “o termo diet somente é utilizado quando o produto não apresenta um determinado ingrediente, como açúcar ou gordura. São alimentos para fins especiais, usados em dietas em que se deve restringir certo nutriente, não sendo necessariamente isento de açúcar ou formulado para o controle de peso corporal”.

Já os alimentos light devem apresentar redução de no mínimo 25% no valor energético (calorias) ou no conteúdo de algum componente (açúcar, gordura, colesterol, sódio, entre outros) em relação ao alimento de referência ou convencional.

Logo, alimentos diet ou light não são necessariamente isentos de calorias e açúcar. Por isso, não devem ser utilizados indiscriminadamente por pessoas que necessitam reduzir peso ou controlar a glicemia, explica o documento.

Por exemplo, muitas vezes, quando o conteúdo de gordura do produto é reduzido, há aumento no teor de açúcar, ou vice-versa, para manter sua aparência e textura. Com frequência, a reformulação desses alimentos não traz benefícios claros. Ou quando se adicionam fibras ou micronutrientes sintéticos aos produtos, sem a garantia de que o nutriente adicionado reproduza no organismo a função do nutriente naturalmente presente nos alimentos”, apresenta o guia.

A publicação aponta que o risco de ver esses produtos ultraprocessados como se fossem alimentos saudáveis é que muita gente pode achar que seu consumo não precisa ser limitado.

“A publicidade desses produtos explora suas alegadas vantagens diante dos produtos regulares (‘menos calorias’, ‘adicionado de vitaminas e minerais’), aumentando as chances de que sejam vistos como saudáveis pelas pessoas. O consumo destes alimentos deve ser orientado e esclarecido por um profissional de saúde, como o nutricionista”, explica o texto.

O Ministério da Saúde ressalta que esses alimentos devem ser evitados, dando-se preferência a alimentos in natura, pouco processados e preparados em casa, assim é possível controlar a adição de açúcar, gordura e sal.

Para o Ministério da Saúde, de maneira geral, os produtos ‘light’ e ‘diet’ devem ser evitados, pois costumam ser produtos ultraprocessados, ou seja, conter muitos aditivos químicos a fim de preservá-los aumentando, assim, seu tempo de validade.

Fonte: Catraca Livre.