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Foto: Reprodução/Ilustrativa

Responsável pelo setor de epidemiologia fala sobre casos da dengue em Patrocínio

09/04/2021 às 16:27

No mês de março, a Secretaria de Estado de Saúde divulgou dados sobre a dengue em Minas Gerais. De acordo com as informações, obtidas até o dia 09/03, havia 2.732 casos confirmados no estado e 8.773 suspeitos. Com base nisso, a reportagem da Difusora 95 FM procurou o responsável pelo setor de epidemiologia de Patrocínio para saber como está a situação no município.

O enfermeiro, Gilberto Martins, trouxe boas informações para a população, já que esse ano tem sido mais tranquilo com relação à dengue e demais doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti. “Nós temos notificações, de casos suspeitos e confirmados, no município. Em 2021, nós já tivemos 33 notificações, com apenas 10 casos confirmados” destacou.

Todo início de ano, o setor de epidemiologia realiza uma pesquisa para saber em quais regiões do município há mais foco do mosquito. De acordo com o enfermeiro, no começo de 2021, a maior concentração de pernilongos estava entre os bairros Matinha, Olímpio Nunes, Santa Terezinha e São Cristóvão. Diante disso, foi feita uma mobilização de combate ao mosquito para essas regiões.

“Nós fizemos o trabalho de pulverização costal, utilizando o equipamento costal de inseticidas em várias casas ali no local, onde havia uma concentração maior devido à procura pelo mosquito nessa região. E felizmente nós tivemos sucesso, então aquela região, que era problema no início do ano, hoje já não é mais” afirmou.

Apesar de não ser problema, os profissionais ainda estão atentos à área. Além disso, na segunda pesquisa realizada, outros locais foram apontados com mais predominância do mosquito. Com isso, já foi realizada mais uma ação de combate nessas regiões.

Algumas pessoas questionaram o setor de jornalismo da Difusora 95 FM o porquê de não utilizar o fumacê para conter os pernilongos. Gilberto explicou que isso ocorre somente em caso de surto e epidemia da doença. “O fumacê não é uma ação preventiva, é uma ação corretiva e só é autorizado pelo Ministério da Saúde quando há um descontrole nos municípios”.

Gilberto faz um alerta para a população, sobre as principais medidas para evitar a proliferação da doença. “Controlar um mosquito adulto não é o ideal, o ideal é você impedir que eles se proliferem e como eu disse, a medida simples é a de evitar que a água fique parada em algum ponto do imóvel, do local onde você resida ou trabalha”.

Texto: Maria Gabriela Rabelo/ Grupo Difusora
Reportagem: Filipe Rodrigues/ Difusora 95