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Foto: Filipe Rodrigues

Reunião da Câmara Municipal de Patrocínio é marcada por pauta extensa e debates

19/05/2020 às 12:06

Na manhã desta terca-feira (19), foi realizada a 7ª reunião ordinária da casa de leis de Patrocínio.

Com atraso para início, a reunião contou com divergências causadas em projeto de lei n°462/2020, que dispõe de serviço de transporte remunerado privado individual de passageiros, gerenciado por plataformas tecnológicas, de autoria do prefeito municipal, e que novamente voltou a ser discutido na reunião.

O vereador Thiago Malagoli destacou a mudança no projeto que permite apenas três empresas, com limite de até 15 veículos.

O vereador Paulo Roberto dos Santos, o popular Panxita, criticou o retorno do projeto para votação. De acordo com ele, o projeto já era pra ter sido aprovado e colocado em funcionamento, e até então não ficou concluído, onde motoristas necessitam do mesmo para poderem trabalhar tranquilamente e garantir o sustento para suas familias. Panxita, alegou que não entendeu o projeto e afirmou que não emitiria o parecer sobre a matéria, porém, após paralização da reunião por alguns minutos, a mesa diretora aprovou o parecer favorável.

O vereador Alexandre Vitor defendeu as oportunidades de trabalho e se mostrou favorável a regularização do serviço, porém assim como o vereador Panxita, se mostrou contra as mudanças constantes no projeto, que dessa vez voltou a camara com valor diferente do último apresentado, e com apens tres empresas autorizadas a funcionar.

O projeto de lei foi aprovado por 11 votos a 2, ficando contra apenas o vereador Panxita, e Alexandre Vitor.

Outro assunto debatido, foi o projeto de Lei de autoria do prefeito Deiró Marra que autoriza o município a ceder por comodato ao Clube Atlético Patrocinense o imóvel na avenida Benedito Romão de Melo, onde antes funcionava a Apac Feminina. O presidente da casa de leis, Florisvaldo José de Souza, o Valtinho do Jandaia, em entrevista a nossa reportagem, destacou que o CAP gasta em torno de 70 mil reais com aluguel de apartamento para jogadores. O comodato, valerá por 5 anos, e após, terá que ser entregue nas mesmas condições que foi repassado ao clube.

Texto: Filipe Rodrigues/Difusora 95